Praticar atividade física e manter o corpo em movimento é essencial para estar em dia
com a saúde,mas a intensidade dos exercícios ou a falta de acompanhamento de um
profissional qualificado pode gerar alguns problemas.
No Brasil, ainda é comum encontrar pacientes lesionados que, por medo de operar, continuam sentindo dor e até largam o esporte, desenvolvendo outras doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Muitas pessoas acreditam que após uma cirurgia na coluna ficarão incapacitadas para realizar suas atividades.
Na verdade, a realidade é bem diferente.Uma forma de cortar o mal pela raizsão as cirurgias minimamente invasivas, indicadas para o tratamento de problemas tanto na coluna, quanto em pés e pernas, oferecendo ao paciente o retorno às suas atividades rotineiras.
O empresário Dirceu Gonçalves Pereira Júnior, de 32 anos, era jogador profissional de basquete. Em 201 O, começou a ter crises e a não conseguir mais treinar com tanta frequência (na época eram quatro horas diárias de treino). O primeiro médico que ele procurou disse que era um desgaste normal da coluna, então ele continuou treinando o quanto conseguia. Foram dois anos de dor vai e dor vem. Em 2013, ele procurou outros especialistas e decidiu operar. No dia seguinte da cirurgia, ele saiu andando do hospital e voltou a trabalhar em dois meses, retomando a sua vida normal. Hoje, além de cuidar da sua academia, faz musculação todos os dias, treina kick box e joga basquete aos finais de semana. “As pessoas não devem ter medo de operar. t importante se informar sobre o problema e procurar um médico de confiança. Depois de tanto sofrimento, levo uma vida normal” conta.
“A cirurgia que o Dirceu realizou, consiste em uma estabilização dinâmica da coluna lombar, indicada para correção de hérnia de disco e estabilização da coluna para pacientes jovens e atletas, pois mantém a mobilidade do segmento tratada. Em alguns meses, o paciente já está fazendo tudo o que fazia antes, até jogando bola e correndo’: explica Dr. Marcelo Perocco, neurocirurgião especialista em coluna.
Dirceu voltou a jogar basquete e praticar corrida sem dor alguma, o que não acontece nas cirurgias tradicionais. Antigamente, o médico fixava a coluna do paciente em um determinado local e o segmento de cima ficava doendo, o que ocasionava dor lombar crônica para o resto da vida.
De acordo com Dr. Perocco, “a cirurgia a laser é também uma boa opção de tratamento. Com ela, a recuperação do paciente é mais rápida, pois o procedimento diminui a lesão dos tecidos em volta e reduz a agressão ao corpo da pessoa. Outros métodos bastante utilizados são a radiofrequência e estímulo de choque para fascite plantar, muito comum em corredores que perdem o ritmo de treino pela dor na planta do pé. Esses tratamentos desinflamam a região e fazem o paciente parar de sentir dor, voltando às suas atividades”.
Por último, uma cirurgia conhecida como Estabilização lnterespinhosa, na qual você tira a hérnia de disco e fixa a vértebra sem ter que colocar pinos na coluna. “Essa é uma cirurgia pequena que utiliza apenas presilhas, dispensando pinos e hastes. Sendo assim, esse procedimento é bem menos agressivo, mais rápido e a recuperação do paciente é bem melhor’: acrescenta Dr. Marcelo.