Recuperação mais rápida e menos dor no pós-operatório são
vantagens da técnica minimamente invasiva, mas muitas pessoas
não conhecem o método e por medo continuam com a dor.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) 85% da população mundial sofre de dores na coluna. A dor nas costas é a doença crônica mais comum no Brasil. A incidência deste problema é muito alta, quem não teve ainda vai ter. Quando se fala em cirurgia de coluna ainda existe um tabu. As principais preocupações dos pacientes são: “Se der errado não vou mais andar? “Sentirei muitas dores no pós-operatório? “Tenho medo de anestesia geral” ou “Terei que repetir o procedimento outras vezes?”. O que a maioria desconhece é que há uma técnica minimamente invasiva que oferece muitos benefícios, além da alta hospitalar acontecer no mesmo dia.
O neurocirurgião especialista em cirurgia de coluna Dr. Marcelo Perocco, explica que a cirurgia minimamente invasiva atua apenas na região da dor e afeta menos a estrutura do paciente. “Com todos os exames de imagem que nós temos, é possível localizar o que está causando a dor, não sendo necessária uma cirurgia aberta de coluna, mais agressiva. A micro cirurgia é segura, não causa quase nenhuma lesão na musculatura e nos ossos, reduz o risco de infecções, o tempo cirúrgico é bem menor, a recuperação é mais rápida e diminui a dor do pós-operatório. O paciente troca a dor por uma vida mais saudável”, destaca.
De acordo com Dr. Marcelo, a técnica é aplicada com anestesia local e sedação e pode ser utilizada para o tratamento de diversas doenças, por exemplo, bico de papagaio, artrose e hérnia de disco. Os fatores que podem desencadear as dores na coluna são diversos como, obesidade, excesso de exercício físico, má postura, sedentarismo, fumo, doença degenerativa, entre outros.
A falta de conhecimento ou o medo infundado fazem com que a procura pelo especialista seja tardia, quando o problema já está maior. “A dor é um sinal de alerta, pode ser apenas uma dor lombar, mas as vezes é uma manifestação de uma doença grave. Então, o ideal é procurar ajuda médica e não se auto medicar”, alerta Perocco.
O especialista deve avaliar qual o tratamento mais indicado para cada paciente. Quando falamos em tempo de recuperação, todos tem a intenção de recuperar a agilidade o mais rápido possível, como é o caso de Marcelo Eckmann que tem uma rotina intensa de competições com seu cão. “A cirurgia foi um sucesso e mesmo no pós-operatório consegui retomar a minha rotina de treino e trabalho como adestrador para competições de Agility” conclui Marcelo Eckmann.
Dr. Marcelo Perocco-
CRM/SP 100.080